Valença

Valença
Conheça Valença-Ba

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Indústria naval: Estaleiro Brasfels amplia sua capacidade
Fonte: Nicola Pamplona (Brasil Econômico)

O estaleiro Brasfels (antigo Verolme), em Angra dos Reis (RJ), prepara-se para um novo salto em capacidade de produção, impulsionado pelas encomendas de sondas de perfuração da Sete Brasil. O estaleiro finaliza as obras de um novo pórtico, com duas mil toneladas, que vai mais do que triplicar a capacidade de içamento de suas instalações. Além disso, arrendou um estaleiro localizado ao lado para expandir suas operações.

"O novo pórtico nos dá maior flexibilidade de trabalho e reduz o tempo de obras, já que é possível fazer, nas oficinas, o que antes era feito no cais", explica o diretor comercial do Brasfels, Gilberto Israel. Com uma força de trabalho de 6,5 mil empregados diretos e alguns técnicos importados de Cingapura, o estaleiro tem hoje 14 unidades, entre sondas e plataformas de produção, em sua carteira de encomendas. A expectativa é que a empresa precise de capacidade adicional em 2016, quando quatro sondas do contrato com a Sete estarão em obras ao mesmo tempo. 
 
Brasil demandará 1,1 milhão de trabalhadores para o setor industrial até 2015
Fonte: Sistema FIEMT
Os dados do Mapa do Trabalho Industrial, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelam uma carência de 1,1 milhão de profissionais especializados entre 2014 e 2015 em todo o país. Na pesquisa divulgada no ano passado, no índice de distribuição regional, por exemplo, o Centro-Oeste aparece com 5,5% da demanda nacional de qualificação (vide figura abaixo para as demais distribuições regionais). Desse total, 80% da demanda corresponderão aos profissionais com cursos de até 200 horas, 14% de nível técnico e 6% de nível superior.


 O Mapa do Trabalho de 2012 mostrou, ainda, a propensão das indústrias na contratação de profissionais polivalentes, com capacidade para desempenhar várias funções. Trabalhadores com a característica de visão sistêmica do fluxo produtivo e capacidade de gerenciamento também são muito requisitados. O presidente do Sistema FIEMET, Jandir Milan, diz que a falta de profissionais é um problema constante de qualquer indústria e também uma preocupação da Federação. “Para que exista uma indústria forte é preciso que existam profissionais qualificados que permitam o aumento da produtividade industrial. Por outro lado, um cidadão que estuda tem acesso a um bom emprego, um salário melhor, e, consequentemente, eleva a qualidade de vida de toda a família. Um ciclo virtuoso em que todos os setores da economia ganham”.
Segundo o SINAVAL, construção naval brasileira atende as demandas da Petrobras
Fonte: SINAVAL                                                    Imagem: Agência Petrobras

O SINAVAL (Sindicado Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore), através do seu presidente (Ariovaldo Rocha), informou que a construção naval brasileira cumpre sua missão estratégica de atender parte da demanda da Petrobras.

 Segundo Ariovaldo Rocha, os estaleiros brasileiros entregaram, em 2013, 6 plataformas de produção de petróleo; 2 navios do PROMEF; 21 navios de apoio marítimo; 10 rebocadores portuários e 44 barcaças de transporte fluvial. “A Petrobras é o principal cliente da construção naval brasileira e os estaleiros cumprem sua missão estratégica. O volume das entregas de navios e plataformas de produção representam o resultado concreto do trabalho realizado”, disse Rocha.
A meta dos estaleiros é prosseguir realizando investimentos e formando recursos humanos para ampliar sua competividade e fortalecer o setor como um novo e importante gerador de empregos e renda, com 78 mil pessoas diretamente empregadas em estaleiros nos polos navais no Amazonas, Pará, Pernambuco, Bahia (em implantação), Espírito Santo (em implantação), Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

segunda-feira, 31 de março de 2014

ELETRODO REVESTIDO

O eletrodo revestido é um condutor metálico que permite a passagem de uma corrente elétrica. É constituído por um núcleo metálico chamado alma, envolvido por um revestimento composto de matérias orgânicas e/ou minerais, com dosagens bem definidas. O material de que é feita a alma deve ser compatível com o material a ser soldado; pode ser da mesma natureza do metal de base ou não, uma vez que há possibilidade de utilizar revestimento que complementem a composição química da alma.
 O manuseio dos eletrodos é motivo de grande atenção, a observação de certos cuidados permite que ao serem utilizados os mesmos mantenham as características originais tais como:
  • Ao recolher os eletrodos da estocagem estes devem sempre que possível serem transferidos para estufa do tipo portátil e lá colocados de maneira que a extremidade de contato não esteja em choque com nenhuma superfície, por isto pode ocasionar danos ao eletrodo e assim dificultando a abertura do arco e após tornando-o estável, visto que o  mesmo tem o revestimento em volta muitas vezes extraídos.
  • Evitar dobra do eletrodo para soldagem, procedimento incorreto utilizados por alguns para possibilitar acesso a locais difíceis, esta prática danifica o revestimento o que provoca instabilidade do arco quando o eletrodo queima a parte danificada. 

O Arco Voltaico

Inicialmente, o arco elétrico (voltaico) foi utilizado para produzir luz, devido à grande luminosidade produzida, que tão intensa, seu inventou anunciou prometendo transformar a noite em dia. Porém o que interessa a soldagem, não é essa luminosidade, mas sim o calor que ele produz. Atualmente, o arco elétrico constitui o principal meio de produzir à soldagem de metais.

As primeiras aplicações  do arco à soldagem foi em 1887 por N.R BENARDOS, inventou a soldagem a arco por fusão. O processo constava do estabelecimento de um arco voltaico entre um eletrodo de carvão e a peça-obra (material de base).
  

Em 1889 ZERENER modificou o esquema de BENARDOS introduzindo mais um eletrodo de carvão, que era disposto em ângulo agudo (figura). Neste caso, o arco voltaico não se produzia entre o eletrodo de carvão. A vantagem do processo ZERENER sobre o processo BENARDOS era que naquele, nem o material de base nem o de adição eram percorridos por corrente. Assim o processo ZERENER podia ser aplicado aos materiais não condutores  de eletricidade. Por sua vez, o outro processo BENARDOS, de concepção mais simples, aplicava-se somente aos materiais condutores de eletricidade.


Em 1892 foi desenvolvido o processo SLAVIONOFF, onde o arco ardia entre um eletrodo consumível ( já que se trata de próprio material que se funde e se deposita) e as peças de soldar.


Em 1905, com invenção do primeiro eletrodo revestido, por KJELLBERG, inaugura-se a época moderna de soldagem a arco. Certas substancias foram incorporadas ao revestimento de eletrodo para produzirem efeitos especiais, aperfeiçoando a soldagem.



Conheça o Mundo da Soldagem

O conceito muito usado para descrever a soldagem é: A união de peças por métodos  que não se baseiam no emprego de dispositivos de fixação, ou seja, " A OPERAÇÃO QUE VISA A UNIÃO DE DUAS OU MAIS PEÇAS,  ASSEGURANDO NA JUNTA, A CONTINUIDADE DAS PROPRIEDADES QUÍMICAS E FÍSICAS.