Fonte: Sistema FIEMT
Os dados do Mapa do Trabalho Industrial, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelam uma carência de 1,1 milhão de profissionais especializados entre 2014 e 2015 em todo o país. Na pesquisa divulgada no ano passado, no índice de distribuição regional, por exemplo, o Centro-Oeste aparece com 5,5% da demanda nacional de qualificação (vide figura abaixo para as demais distribuições regionais). Desse total, 80% da demanda corresponderão aos profissionais com cursos de até 200 horas, 14% de nível técnico e 6% de nível superior.
O Mapa do Trabalho de 2012 mostrou, ainda, a propensão das indústrias
na contratação de profissionais polivalentes, com capacidade para
desempenhar várias funções. Trabalhadores com a característica de visão
sistêmica do fluxo produtivo e capacidade de gerenciamento também são
muito requisitados. O presidente do Sistema FIEMET, Jandir Milan, diz
que a falta de profissionais é um problema constante de qualquer
indústria e também uma preocupação da Federação. “Para que exista uma
indústria forte é preciso que existam profissionais qualificados que
permitam o aumento da produtividade industrial. Por outro lado, um
cidadão que estuda tem acesso a um bom emprego, um salário melhor, e,
consequentemente, eleva a qualidade de vida de toda a família. Um ciclo
virtuoso em que todos os setores da economia ganham”.
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