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segunda-feira, 31 de março de 2014

ELETRODO REVESTIDO

O eletrodo revestido é um condutor metálico que permite a passagem de uma corrente elétrica. É constituído por um núcleo metálico chamado alma, envolvido por um revestimento composto de matérias orgânicas e/ou minerais, com dosagens bem definidas. O material de que é feita a alma deve ser compatível com o material a ser soldado; pode ser da mesma natureza do metal de base ou não, uma vez que há possibilidade de utilizar revestimento que complementem a composição química da alma.
 O manuseio dos eletrodos é motivo de grande atenção, a observação de certos cuidados permite que ao serem utilizados os mesmos mantenham as características originais tais como:
  • Ao recolher os eletrodos da estocagem estes devem sempre que possível serem transferidos para estufa do tipo portátil e lá colocados de maneira que a extremidade de contato não esteja em choque com nenhuma superfície, por isto pode ocasionar danos ao eletrodo e assim dificultando a abertura do arco e após tornando-o estável, visto que o  mesmo tem o revestimento em volta muitas vezes extraídos.
  • Evitar dobra do eletrodo para soldagem, procedimento incorreto utilizados por alguns para possibilitar acesso a locais difíceis, esta prática danifica o revestimento o que provoca instabilidade do arco quando o eletrodo queima a parte danificada. 

O Arco Voltaico

Inicialmente, o arco elétrico (voltaico) foi utilizado para produzir luz, devido à grande luminosidade produzida, que tão intensa, seu inventou anunciou prometendo transformar a noite em dia. Porém o que interessa a soldagem, não é essa luminosidade, mas sim o calor que ele produz. Atualmente, o arco elétrico constitui o principal meio de produzir à soldagem de metais.

As primeiras aplicações  do arco à soldagem foi em 1887 por N.R BENARDOS, inventou a soldagem a arco por fusão. O processo constava do estabelecimento de um arco voltaico entre um eletrodo de carvão e a peça-obra (material de base).
  

Em 1889 ZERENER modificou o esquema de BENARDOS introduzindo mais um eletrodo de carvão, que era disposto em ângulo agudo (figura). Neste caso, o arco voltaico não se produzia entre o eletrodo de carvão. A vantagem do processo ZERENER sobre o processo BENARDOS era que naquele, nem o material de base nem o de adição eram percorridos por corrente. Assim o processo ZERENER podia ser aplicado aos materiais não condutores  de eletricidade. Por sua vez, o outro processo BENARDOS, de concepção mais simples, aplicava-se somente aos materiais condutores de eletricidade.


Em 1892 foi desenvolvido o processo SLAVIONOFF, onde o arco ardia entre um eletrodo consumível ( já que se trata de próprio material que se funde e se deposita) e as peças de soldar.


Em 1905, com invenção do primeiro eletrodo revestido, por KJELLBERG, inaugura-se a época moderna de soldagem a arco. Certas substancias foram incorporadas ao revestimento de eletrodo para produzirem efeitos especiais, aperfeiçoando a soldagem.



Conheça o Mundo da Soldagem

O conceito muito usado para descrever a soldagem é: A união de peças por métodos  que não se baseiam no emprego de dispositivos de fixação, ou seja, " A OPERAÇÃO QUE VISA A UNIÃO DE DUAS OU MAIS PEÇAS,  ASSEGURANDO NA JUNTA, A CONTINUIDADE DAS PROPRIEDADES QUÍMICAS E FÍSICAS.